Foto do serviço de alto falante do cinema em Manduri
O assunto desta foto não interessará aos mais jovens mas certamente vai mexer com a memória e o coração de toda uma geração que viveu em Manduri nas décadas de 60 e 70. Imagine morar em uma cidade onde não tinha televisão nem telefone. Nem a mais imaginativa das mentes poderia ao menos pensar em Internet. Mas tinha o serviço de auto falante do cinema que tocava musica para os jovens enamorar, e também oferecer musicas ao seu paquera ou aniversariante.
Mas era assim: Quem morava em Manduri naquele tempo trabalhava ao dia e quando chegava à noite a única coisa a fazer era sentar na praça, nas calçadas, bater longos papos. Os homens de um lado da rua falando de futebol e outras banalidades. As mulheres de outro lado contando seus casos, os meninos brincando de “ronda” e as meninas jogando ‘peteca”. E os botequeiros nos bar do “cinema” jogando sinuca. Nos finais de semanas na frente do cinema, na praça da matriz.
As meninas iam andando, lado a lado pela praça. Os rapazes também andavam juntos, lado a lado flertando as meninas e vice -versa. Aqui fica esta sincera homenagem do nosso blog ao Sr. Antoninho Freitas, homem empreendedor, pioneiro, lutador, que implantou o serviço de alto falante proporcionando a toda uma geração de Manduri cultura, lazer e diversão em agradáveis noites de sábados domingos de um tempo bom que não volta mais.
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